Muito além do home office, a iminente adoção de novos modelos profissionais vai exigir cada vez mais planejamento e qualidade nos processos das organizações. Veja o porquê.
A pandemia de Covid-19 forçou empresas do mundo inteiro a adotarem modelos de trabalho remoto. De súbito, vários tipos de cargos em diversos segmentos econômicos passaram a ser realizados à distância. O formato predominante, diante do cenário e das circunstâncias, foi o home office. Hoje já consolidado em algumas organizações, o modelo pode ser considerado apenas a ponta do iceberg do trabalho remoto.
Existem muitas outras possibilidades que, com o controle da pandemia, já começaram a ganhar força. Além de conhecer e entender essas variações do trabalho à distância, as organizações precisarão ressignificar o conceito de qualidade. Com equipes distribuídas e gestão digital, garantir processos internos cada vez mais consistentes e flexíveis será requisito para negócios bem-sucedidos.
Trabalho remoto muito além do home office: novos modelos em ascensão
Atualmente, há quem considere home office como sinônimo de trabalho remoto, mas não é bem assim. Começando pela legislação nacional, até pouco tempo atrás não havia regulamentação específica para o modelo home office. A modalidade de teletrabalho, incluída na CLT pela Lei 13.46717, remete ao trabalho realizado fora das dependências do empregador, mas não necessariamente a partir de uma residência. As regras para o trabalho home office, de fato, só foram estabelecidas recentemente por meio da Medida Provisória 1108/22, de 25 de março de 2022.
A ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade, pode ser sua aliada nas iminentes mudanças que estão acontecendo e nas que ainda virão. Invista na qualidade!
Além da questão legal, o home office é apenas uma entre várias possibilidades de trabalho remoto. Alguns formatos alternativos que ganham cada vez mais adeptos, incluem:
Nomadismo digital: a possibilidade de trabalhar remotamente de qualquer lugar, geralmente sem localidade fixa. Os chamados nômades digitais costumam trabalhar enquanto viajam pelo país ou pelo mundo.
Horários alternativos: a possibilidade de realizar tarefas assíncronas sem se prender ao horário comercial padrão. Muitas empresas já adotaram este modelo, onde a tradicional gestão por tempo de trabalho dá lugar a metas e tarefas semanais.
Jornadas flexíveis: trabalho híbrido e com jornadas semanais de apenas quatro dias já são realidade em alguns países da Europa e Ásia, e começa a ganhar representantes também no Brasil. O foco está em aumentar a produtividade e o bem-estar, simultaneamente.
Qual a relação entre gestão da qualidade e o futuro do trabalho à distância?
Diante disso, é perceptível que o futuro do trabalho ainda está em construção e promete novas mudanças para a realidade convencional do mercado, ainda predominante no Brasil e no mundo. Então, de que modo a qualidade, representada principalmente pela implementação de um SGQ, pode contribuir para a transformação das organizações neste sentido?
A resposta é bem simples: quanto maior a qualidade dos processos internos e a força da cultura organizacional, maior a probabilidade de que a empresa consiga passar por grandes transições de modo bem-sucedido. Isso ocorre porque quando a qualidade se manifesta em todos os setores da organização, mesmo que ocorram mudanças pontuais no modelo de trabalho ou no contexto externo, a essência dos processos se mantém e, com ela, permanece também a essência do trabalho das equipes.
Mudar continua sendo um desafio para estas organizações, mas um desafio menos assustador e mais fácil de se transformar em oportunidades e novos resultados positivos. Se a sua empresa ainda não possui uma certificação ISO 9001, a hora é agora, porque o futuro já chegou. Entre em contato com a gente!