
02 abr Quais são as sete ferramentas da qualidade?
Não existe qualidade sem organização e processos, e não existem processos sem metodologias e técnicas. Conheça, entenda e aplique as sete ferramentas da qualidade.
Você certamente já ouviu falar ou leu a respeito das sete ferramentas da qualidade. Talvez você até conheça alguma – ou todas elas – e, muito provavelmente, já utilizou ou utiliza tais técnicas e metodologias em seu cotidiano profissional. A questão é que, quando se trata de qualidade, não há espaço para achismo: é preciso lidar com fatos e dados para garantir que a ação exata seja executada da forma exata, sempre.
Portanto, quais são as sete ferramentas da qualidade? Como funcionam? Por que são tão importantes para aprimorar processos nas organizações? Essas são algumas questões que responderemos no texto de hoje. Antes de prosseguir, um lembrete importante: caso necessite de suporte para compreender melhor o funcionamento das ferramentas da qualidade ou implementá-las em sua empresa, fale com a AGQ Brasil.
As sete ferramentas da qualidade
- Cartas de controle
- Diagrama de Dispersão
- Diagrama de Ishikawa
- Diagrama de Pareto
- Fluxograma
- Folha de verificação
- Histograma
Essa é a lista que reúne um conjunto de itens mundialmente usados para analisar, compreender e aprimorar processos organizacionais. Por suas especificidades, histórias e exemplos de aplicações diversas, cada ferramenta pode ser tema de um artigo individual e completo. Neste texto, porém, o foco estará em explicar brevemente o funcionamento das ferramentas e sua importância.
Carta de controle
Também conhecidas como gráficos de controle, as cartas de controle são um modelo bastante útil para acompanhamento visual do processo. Elas exibem as tendências estatísticas dos pontos observados em um período específico e, desse modo, indicam desvios ou imprevistos em determinadas etapas.
O gráfico é composto por três linhas paralelas fixas: LSC – Limite Superior de Controle; LIC – Limite Inferior de Controle e LC – Linha Central (ou média), e uma quarta linha que representa a variação do indicador analisado.
Diagrama de dispersão
Um diagrama de dispersão é utilizado para representar a correlação de duas ou mais variáveis, isto é, o que ocorre com uma variável quando a outra se altera. Por meio de um gráfico geralmente composto por uma variável independente (causa) e uma variável dependente (efeito), o diagrama comprova ou não uma relação de causa e efeito e, assim, evita interpretações errôneas ou sem sentido.
As correlações identificadas podem ser categorizadas em positivas (duas variáveis aumentam na mesma direção), negativas (o crescimento de uma variável implica na queda da outra) ou nula (não há correlação).
Diagrama de Ishikawa
O Diagrama de Ishikawa ou Diagrama Espinha de Peixe, nome que se refere à forma visual da ferramenta, aborda as causas e efeitos de determinado problema ou de uma oportunidade de melhoria. Ao analisar as causas ou a causa raiz, o diagrama permite uma estruturação hierarquizada e aprofundada acerca das eventuais variáveis que interferem em um resultado não desejado. Consequentemente, a ferramenta criada por Kaoru Ishikawa permite que soluções sejam propostas para sanar os problemas listados.
Diagrama de Pareto
Representação gráfica do famoso Princípio de Pareto, também conhecido como regra 80/20, que propõe uma perspectiva de que 80% das consequências são decorrentes de 20% das causas. O diagrama baseado neste princípio serve para identificar os problemas mais graves e que, justamente por isso, detêm maior potencial de prejudicar os resultados da organização. Ou seja, 20% das causas que podem determinar 80% das falhas ou não conformidades.
Fluxograma de processos
Excelente para representar as etapas e a evolução de um processo, os fluxogramas são ferramentas visuais que permitem uma rápida e clara percepção sobre um cenário específico. Ao desenhar uma sequência de ações e potenciais desdobramentos, utilizando linhas, formas geográficas e símbolos padrão, o fluxograma apresenta o ponto de partida de um processo, os pontos de decisão e as partes interessadas em cada momento, a documentação necessária para o prosseguimento das etapas, entre outros aspectos.
Folha de verificação
Essa ferramenta refere-se a uma lista de ações e tarefas pré-estabelecidas que, na medida em que forem concluídas, serão marcadas no documento de modo a indicar o que está pronto e o que segue pendente. É bastante parecida com as já habituais checklists. A folha de verificação é fundamental nos processos de certificação, por exemplo, para analisar se os requisitos foram cumpridos conforme definição prévia, ou ainda para verificar o nível de desenvolvimento de determinado tópico.
Histograma
Um Histograma ou Diagrama de Distribuição de Frequências representa em colunas a variação de um conjunto de dados obtidos mediante medições periódicas. Dessa forma, ao analisar as diferenças entre as colunas em um intervalo de tempo específico, é possível identificar padrões como dispersão de produtos, número de não conformidades, entre outros. É ideal para medição e tabulação de variáveis quantitativas.
Para finalizar, ressaltamos que não basta conhecer e aplicar as ferramentas a esmo. É crucial entender o cenário corporativo por meio de uma análise prévia para, assim, utilizar a técnica correta e coerente com as necessidades da organização no momento em questão.
A execução de tarefas desnecessárias gera desperdícios de tempo e energia, recursos essenciais que devem ser maximizados em prol da produtividade e, é claro, da qualidade. Na dúvida, conte com o suporte de especialistas no assunto. Estamos à disposição para auxiliar seu negócio na busca e conquista da qualidade.
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