
13 abr Análise de risco e oportunidades em situações de crise
Momentos de crise são sinônimos de grandes desafios, mas também são brechas para inovação nas organizações. Entenda mais sobre a análise de riscos e oportunidades.
No momento em que este artigo é redigido, o mundo passa por uma das maiores crises sanitárias do século. A pandemia de COVID-19 iniciou-se na China e, em poucos meses, tornou-se um problema global. O resultado, até o momento, são milhares de mortes, cidades inteiras em quarentena e impactos extremamente negativos e profundos na economia.
Enquanto você lê nosso texto talvez o cenário esteja diferente e esperamos que seja melhor. Hoje, porém, estamos no meio de uma grave crise. Entre apreensão e expectativa, um ponto interessante que pode ser observado ao analisar momentos críticos como esse é a tênue relação entre riscos e oportunidades, bem como a importância de uma análise de risco eficaz, por meio das etapas abaixo:
- Identificação de riscos
- Definição de contextos
- Análise de riscos
- Avaliação de riscos
- Tratamento de riscos
- Comunicação e consulta
- Monitoramento e análise crítica
“É melhor prevenir do que remediar”
O ditado acima, apesar de clichê, carrega consigo um tópico importante para o sucesso das organizações e um dos pré-requisitos previstos na ISO 9001: a chamada mentalidade de risco ou pensamento baseado em risco. Quando se trata de Gestão da Qualidade, riscos referem-se a situações ou cenários incertos que, caso ocorram, trarão impactos possivelmente negativos aos processos da empresa.
Ciente de que não é possível anular a eventualidade de todos os riscos inerentes ao negócio, a Norma prevê que a organização, ao implementar um Sistema de Gestão, deve identificar riscos e oportunidades que se relacionam às atividades por ela desenvolvidas, sejam fatores internos (equipe, recursos, gestão etc.) ou externos (economia, política, concorrência e mercado etc.). Esses são os primeiros passos numa análise de riscos e oportunidades.
Após a identificação e definição de contexto, isto é, separação entre aspectos internos e externos, é possível analisar os riscos para entender quais são as chances de resultados positivos ou negativos decorrentes de cada um e como eles impactam direta ou indiretamente os objetivos da marca.
A etapa seguinte consiste em avaliar os riscos para entender quais demandam monitoramento, ações de mitigação ou amenização, entre outras ações necessárias para intervir e afetar consequências futuras, além de estabelecer prioridades de acordo com o potencial de impacto. A efetiva aplicação das ações definidas é chamada de tratamento dos riscos.
Todas as partes interessadas devem conhecer bem os riscos e as ações exigidas diante de cada cenário na etapa de comunicação e consulta, que deve ser contínua, acessível e com abrangência aos mais diversos setores, sempre definindo responsabilidades internas para garantir o sucesso da organização.
O monitoramento também é um processo contínuo de acompanhamento às condições dos riscos e seus impactos. Afinal, o cenário pode mudar repentinamente e um negócio que se preze deve evitar ao máximo ser pego desprevenido. Por fim, há ainda a análise crítica, utilizada para avaliar ações e propor melhorias recorrentes.
A realização desse passo a passo pode definir o destino de uma empresa, amenizando riscos e ressaltando oportunidades, ambos geralmente potencializados em períodos de crise. A AGQ Brasil possui ampla expertise em compreender a realidade organizacional de seus clientes e aplicar as melhores ferramentas de gestão e análise de risco e oportunidades. Entre em contato e conte conosco: (31) 2517-7353
#SistemadeGestãodaqualidade #Gestão #gestãodaqualidade #identificaçãoderisco #analisederiscos #monitoramento #tratamentoderiscos